Hoje, as redes sociais são importantes ferramentas na composição de estratégias de comunicação.
Na era das redes sociais, o trabalho de assessoria de imprensa não é mais o mesmo. Agora, além tornar marcas e profissionais fonte de notícias em veículos jornalísticos on-line ou impressos, o assessor também interage com influenciadores digitais.
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Atualmente, as pessoas dedicam boa parte de seu tempo diário nas redes e, por isso, elas se tornam ferramentas cada vez mais importantes na composição de estratégias de comunicação de profissionais de inúmeros segmentos e empresas de diferentes portes.
Com essas atualizações nos campos da comunicação, os jornalistas que atuam em assessoria de imprensa — e estão mais antenados com a modernização da web — ampliaram seus conhecimentos e hoje são profissionais 4.0, capazes de executar diversas tarefas. Sem deixar de exercer sua função jornalística, eles adquiriram a capacidade de gerenciar informações para direcioná-las conforme a demanda relacionada ao assunto a ser divulgado. Mantendo contato direto com repórteres, veículos de comunicação em geral — rádio, televisão, impresso, site noticioso — e também influenciadores.
Neste sentido, a terminologia destinada à “assessoria de imprensa” hoje pode ser atualizada para “assessoria de comunicação”, pois nada mais adequado do que um jornalista distribuir notícias ou informações direcionadas a diferentes públicos, interessados na atualização de distintos assuntos. Nesta divulgação jornalística, as temáticas são infindáveis e podem ser relacionadas a eventos, novos projetos, lançamentos, premiações, mudanças institucionais de uma companhia (ampliação, novas filias ou franquias, crescimento do setor, entre outros), novidades sobre serviços ou produtos, e diversos outros assuntos. Estes assuntos podem entrar num release com linguagem jornalística ou numa simples nota, que se tornem sugestão para participação como cobertura, postagens ou pautas que podem servir de notícia para a mídia.
Os profissionais da área, porém, precisam vencer o paradigma de que o trabalho de assessoria de imprensa tem que ter uma chancela ou um carimbo — seguindo regras engessadas — e ter ousadia para sair do tradicionalismo, entendendo que o conhecimento deve ser multiplicador e não cabe numa caixa.
A profissão de jornalista está se atualizando, até porque os meios e a velocidade da comunicação já mudaram. O profissional de imprensa tem que estar mais aberto às maneiras disponíveis para a disseminação de uma notícia e permitir uma maior interação com as diferentes mídias existentes na atualidade.
Porém esse mesmo jornalista precisa se atualizar em cursos e até mesmo com o que a própria web ensina — sobre as inovações relacionadas à multiplicação de informações via redes sociais. Pois, diferentemente dos meios tradicionais, as redes sociais são plataformas de mídia mais dinâmicas, que mudam rapidamente, de acordo com a evolução dos hábitos dos usuários. Essas ferramentas passam por inovações e disponibilizam recursos de vídeo, de grupos, de seguidores, reformulação de timelines, entre outros.
Um bom comunicador sabe reconhecer o potencial noticioso das redes sociais mais adequadas ao público-alvo de cada trabalho. Aliás, esse é um desafio que demanda precisão, um diagnóstico de dados que leva à compreensão de quais são os anseios de quem está do outro lado das telas dos computadores e smartphones.
Afinal, bons profissionais são aqueles que veem além, se atualizam e não têm medo de mudança!
Não dá mais para duvidar que os influenciadores se tornam, cada vez mais, fontes de informação e referências reais para os consumidores. É evidente que junto a personalidades e famosos, eles instigam a curiosidade dos consumidores sobre os produtos que usam ou os lugares que frequentam.
Os influenciadores digitais levam notícias e informações de forma mais descontraída, pois se apresentam com mais empatia e proximidade dos seus seguidores. De olho nesta evolução, algumas agências de comunicação já estão bem inteiradas com esse “novo mundo da comunicação” e já adquiriram know-how para criar ações de aproximação entre marcas e influenciadores digitais, proporcionando outras oportunidades de exposição e visibilidade para profissionais, produtos ou serviços.
De qualquer forma, seja com imprensa ou redes sociais, o profissional de assessoria de imprensa precisa ter aquele conhecido “faro jornalístico” (emprestando a expressão para um outro sentido) para não sair atirando para todos os lados e misturar informação relevante com “propaganda” e saber reconhecer quando um canal é merecedor de determinada informação. É um trabalho que exige conhecimento, planejamento e monitoramento constante para que seja executado de forma ética e gere resultados.
**Autoria protegida Campos da Comunicação
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